Decerto, a cultura contemporânea e de cada contexto histórico, determina até como as pessoas se relacionam entre elas, seja de forma romântica ou não. Ou seja, ela impõem certos critérios e ideias das quais nos apoiamos e acreditamos.

Em outras palavras, a cultura da qual um indivíduo está inserido determinará a sua conduta sexual, como também a sua prática sexual, como costumes e práticas que são aceitas. Ainda assim, a cultura se encarga de nos dizer as coisas que devemos gostar ou não. Por essa razão é possível encontrar uma grande quantidade de mitos e tabus no que se referem a sociedade

Infidelidade está geneticamente predisposta no homem

Apesar das nossas concepções sobre o amor e sexualidade estarem, de certa forma, atribuídas a cultura e ciência, algumas dela são apenas mitos e tabus. Assim sendo, a atribuição da infidelidade ao homem pela sua natureza consiste em um dos mitos mais difundidos na cultura popular.

De fato é muito comum falar da natureza da conduta, mas em realidade a grande maioria de nossas atitudes e comportamento são determinadas pela cultura. Logo, o que consideraríamos como correto ou não. Desse modo, não existem predisposição genética para tomar certas atitudes ou respostas de conduta. Ou seja, a carga genética não dirige a nossa conduta sexual, tanto do homem como a da mulher.

Pornografia apenas estimula o homem

A ideia de que a mulher sente menos desejo físico e é menos estimulada pelo homem consiste em um dos efeitos colaterais de uma cultura machista. Portanto a mulher se excita a mesma medida que um homem. São outros fatores que determinaram o apetite sexual de cada indivíduo.

Por consequência desse fator, um estudo neurocientífico constatou que o nosso cérebro se excita ao ver pornô. Ainda mais se o pornô constituir em imagens que alimentam as nossas fantasias sexuais. Neste sentido a resposta do cérebro no estudo realizado demonstrou um sobre estímulo, alcançando até 300% mais intenso que qualquer outro estímulo realizado.

Do ódio ao amor e do amor ao ódio: a mesma moeda com duas caras

De maneira idêntica a diversos mitos já citados anteriormente nesse artigo, a relação amor e ódio estão mais relacionada do que aparenta. Assim sendo, é bastante difundido na cultura popular a ideia de que o amor e o ódio são sentimentos antagônicos.

Contudo, experimentos realizados com imagens neuronais demostraram resultados muios diferentes da crença popular. Neste sentido, no experimento, algumas pessoas foram submetidas a elementos que estimulavam o ódio. Logo a região cerebral era a mesma que se ativava quando a imagem estimulava o amor para essa pessoa.

Os homens só querem sexo e as mulheres amor

As mulheres assim como os homens, têm um desejo sexual inato da natureza humana e em alguns casos ainda mais exacerbados. De fato, somos um dos animais mais promíscuos da natureza por que utilizamos o sexo mais além dos motivos reprodutivos.

Contudo, com a marginalização da mulher na pré idade média e com a cultura ocidental e de algumas outras civilizações, a sexualidade da mulher deixou de ter relevância. Desse modo, na crença popular o homem apenas está interessado em sexo e mulher quer algo mais além disso. Sendo esse um dos tabus mais difundidos e mais incertos da cultura ocidental.